domingo, 31 de agosto de 2014

Passeio de Domingo à tarde.

Às vezes, é num insuspeito passeio de fim de tarde, num Domingo quente e soalheiro, intemporal, quase, que nos apercebemos que as coisas mais importantes da vida começam por ser tão pequeninas...


Pequeninas, mas nunca passam despercebidas. E se as deixarmos, crescem e crescem, e crescem...!
O desafio maior é deixa-las crescer sem lhes cortar as asas e sem as abafar. 

sábado, 30 de agosto de 2014

Ceia!

E alguém era capaz de dizer "não" a uma iguaria destas???
Mesmo desfocados, posso asseguar-vos de que são de "mel"!...


Boa noite, até amanhã! :-)

Reflexão sobre a Educação (sensu lato)

Encontrava-me eu deambulando por aí, nas minhas pesquisas internautas quando me deparei com a seguinte frase (traduzida livremente do francês):

"Todos nós somos génios à nascença. Mas se formos julgar um peixe pela sua capacidade de trepar às árvores, ele vai passar a vida inteira a acreditar que é incompetente e estúpido".

Esta frase é atribuida a Albert Einstein. Não sei se será meeeeesmo. Encontrei-a por essa internet fora, e todos sabemos (ou devíamos saber) quão frequente é encontrar frases e pensamentos mal atribuidos por aí.

Adiante.

O impacto que esta frase tem é profundo, porque eu sou particularmente sensível à educação que damos aos nossos filhos de pela qual passámos nós próprios. De uma maneira geral, começamos a ser condicionados desde que nascemos, até que morremos, e a pressão externa desse condicionamento é crescente, de forma gradual. Eu diria que somos formatados para pensar de determinada forma. Somos "conduzidos", "guiados".

Atenção! Eu não sou, de todo, contra a orientação dos jovens cérebros. E há componentes mais "condicionantes" da Educação de cada indivíduo que são absolutamente indispensáveis. São essas componentes os valores éticos e cívicos, e também condicionantes comportamentais que nos permitem estar inseridos numa sociedade onde temos que interagir com os outros e onde a liberdade, integridade e individualidade de cada um é para ser respeitada. As regras sociais (pelo menos algumas) e os valores e padrões que nelas estão contemplados são inprescindíveis para que a vida em sociedade seja viável.

MAS!!!

Não estará o nosso sistema educativo demasiado focado para a formatação mental? Não se estarão a bloquear génios e pensamentos geniais, ao corrigir certas fantasias que temos quando somos crianças, ou ao "podar" a curiosidade infantil e juvenil de forma drástica apenas porque não sabemos como explicar algo que nos perguntam ou porque achamos que algo não é para a idade deles, ou porque não temos paciência? Temos uma certa tendência natural para querer fazer tudo conforme um padrão estabelecido por faixas etárias e queremos inculcar essa mesma "timeline" na nossa descendência. Isso será bom? Não seria melhor, em vez de bloquear à partida algum tipo de comportamento, tentar seguir de perto e, aí sim, tentar guiar no melhor sentido possível?
Não seria maravilhoso se em vez de tentarmos condicionar os nossos descendentes a algo que nós próprios visualizamos para eles (na nossa tentativa de os proteger), os deixássemos um pouco mais livres de escolher o que querem fazer com o seu futuro? Claro que isto dá muito mais trabalho, porque é necessário dar-lhes todas as ferramentas para que possam ter capacidade para rapidamente conseguirem "encontrar-se" naquilo que querem para si, de forma madura e responsável. É preciso uma dedicação muito grande para conseguir proporcionar um acompanhamento, sem condicionamento. Mas acredito que os resultados seriam extraordinários. :-) Sem desilusões, nem frustrações, porque não estaríamos a criar expectativas de concretização de sonhos que afinal, se calhar são nossos, mas não dos nossos filhos. Não estaríamos a julgar um peixe pelas suas inexistentes capacidades de trepar às árvores. Não é? E aos bons filhos, que tanto fazem para tentar agradar os pais, estaríamos a poupar a frustração de uma vida inteira por achar que é estúpido e incompentente porque não soube nunca ser o que os pais tanto queriam para ele. Porque afinal, ele era outra coisa. Creio que temos que confiar mais no nosso trabalho como educadores e dar um pouco mais de espaço às escolhas dos nossos filhos.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Sobre o valor de uma Marca:


E eis que na pesquisa de hoje, no trabalho, me deparo com este artigo muito curioso sobre o valor das Marcas, publicado na secção de Marketing do The Economist Online, hoje.

É um artigo muito bem escrito, a meu ver, que vai buscar algumas fontes para organizar uma teoria e discorrer sobre o que é que está por trás do valor das Marcas.

É interessante mergulhar um pouco mais a fundo no mundo do Marketing, que está por trás da valorização das marcas e tentar perceber porque é que a "marca" em si, que é algo que chega a ser abstracto e a não constar sequer das folhas de balanço das empresas que as mantêm, chega a ser mais valioso do que as suas fábricas, maquinaria e os produtos comercializados.

No fundo, a Marca é o que cria a relação do universo de clientes e potenciais clientes com o produto. E essa relação é puramente emocional e muitas vezes totalmente irracional. As marcas que mais valem, são aquelas que criam uma relação de lealdade para além da razão. E é por isso que se investem biliões de dólares nestas entidade abstractas e emotivas, e é por isso que há uma percepção global de que os produtos ditos de "marca" atingem níveis de preços absurdamente elevados. Pagamos, efectivamente, por essa relação. Uma parte boa desse preço serve para cobrir os investimentos feitos na geração desse envolvimento com os clientes.

(aqui)

O factor "de boca em boca" (word of mouth em Inglês), que é uma ferramenta importantíssima para o Marketing, faz o resto do trabalho, após uma activação. Investe-se no evento, no lançamento, em campanhas, as pessoas falam, transmitem umas às outras. As pessoas, em geral amigos e pessoas da confiança umas das outras, ajudam a reforçar este laço irracional/emocional entre a marca e um universo crescente de potenciais clientes. E, se tudo correr bem, a fidelizá-los. Umas marcas apostam na qualidade dos seus produtos e usam esse factor para criar uma relação ainda mais hermética, outras marcas apostam na criação e alimentação de emoções como o sentimento de pertença, os prazeres de uma estação como o Verão, o status, o lifetsyle (sentido restrito), etc. e que vão ter um efeito semelhante de divulgação.

De uma forma ou de outra, e em jeito de conclusão, é esta relação emocional que se estabelece, que faz de uma Marca o grande (e extremamente valioso!) cavalo de batalha das empresas que as possuem. Quem sabe contar a melhor história, e dar o melhor nome, é quem ganha neste mundo do Marketing.

Curitiba, Abril de 2014 - Parte II

Conduzir em Curitiba, dizia eu aqui, é uma experiência fabulosa. Requer um estilo de condução defensiva, misturada com muito sangue frio e ao mesmo tempo momentos de sangue quente e velocidade de resposta. Um pouco como na hora de ponta em Lx, mas mil vezes pior e mais intenso.

Curitiba (cidade), tem cerca de 1,85 milhões de habitantes para uma área de 435Km2. Deixo-vos aqui um link com alguns dados gerais sobre a cidade e algumas das coisas interessantes que tem para oferecer aos visitantes.

A densidade populacional registada nos sites oficiais é idêntica à de Lisboa. Contudo os dados correspondem ao senso de 2009 e já estão um pouco desactualizados. Antes de Abril de 2014, já tinha ido a Curitiba algumas vezes e notei manifestamente a diferença. Quer na densidade em si, quer no tipo de condutor. O Curitibano de gema queixa-se neste momento que a cidade foi invadida por Paulistas, com a sua condução tipicamente agressiva de cidade-selva e isso é, de facto, nítido. Para além da típica adaptação que é necessária quando se conduz numa cidade estrangeira, a que obviamente não estamos habituados, e que tem mais que ver com sinalização e desenho de faixas do que outra coisa, é necessária também uma adaptação ao tipo de condução. Obviamente, não é tão complicada e trabalhosa como a adaptação a outras regiões super-populadas/desorganizadas do mundo (estou a pensar em Nova Deli, Luanda, algumas cidades asiáticas do extremo oriente, e por aí fora...), mas ainda assim requer algum esforço.

Após o período de adaptação (uns 5-7 dias a conduzir todos os dias), acaba por ser mais descontraído. Curitiba é extremamente bem organizada em termos de ordenamento de trânsito (e de ordenamento no sentido geral, na verdade). Isso ajuda muito. Claro, ir lá em ano de Copa, a escassos meses do início da mesma, e com obras intermináveis para concluir, já introduz alguma entropia. E o caos faz-se sentir um pouco mais, com habitantes irritados pelos transtornos e pelas implicações da Copa em si (os Curitibanos de gema são muito críticos de uma maneira geral. Nem todos o são, mas quer-me parecer que a proporção é grande). Completamente diferentes daquele espírito mais "easy going" dos brasileiros do Nordeste ou do Rio, das praias e do turismo a que estamos habituados).

Voltando à condução, e às filas de trânsito agravadas pelas obras nas estradas, por causa dos acessos aos estádios, há também uma mania peculiar de enfiar 4 ou 5 faixas estreitas numa estrada, que ainda por cima costumam ter estacionamento nas pistas de fora (o que vale é que estas faixas-estacionamento, têm dias e horários estipulados para serem usadas como tal. Ainda assim, são tão estreitas, que é difícil não acertar nos espelhos dos carros estacionados sem fazer razias nos carros que estão na pista do lado). Resumindo: as faixas estreitas, o Curitibano que gosta de fazer slaloom entre pistas/faixas e não havia viagem que eu fizesse em que não soltasse um "xingamento", uma exclamação escandalizada, ou até uma gargalhada divertida. Uma coisa é certa, conduzir em Curitiba não é coisa monótona. É como conduzir entre milhares de taxistas lisboetas... Só que ainda piores em temeridade! Hahahahaha
Ah! Ainda relativamente à dinâmica das faixas das ruas: não há cruzamento em que as faixas do lado de lá do mesmo estejam alinhadas com as do lado onde estamos. Isto, como podem já adivinhar, causa stress adicional no sentido de a atenção aos outros condutores ter que ser ainda mais redobrada: assim que o sinal fica verde, parece aqueles portões das corridas de cavalos. Abre-se a cancela, e todos correm "all over the place" e é um salve-se quem puder para recuperar a faixa desejada do lado de lá. A juntar a tudo isto, ainda houve algumas mudanças recentes nas regras e alterações nos sentidos das ruas, o que torna a escolha da faixa desejada um pouco complicada, porque se adoptamos a faixa que queremos, há sempre algum curitibano que não respeita e de repente vira à nossa frente sem qualquer aviso. O que nos vale aqui, é a nossa inexperiência, cautela, que influenciam a velocidade a que vamos. Uf! ;-)
Mas ao fim de uns 10 dias, já estamos a fazer também slaloom entre faixas e a fazer "jeitinhos" para motards e condutores apressados, e a levantar a mão com um sorriso aquiescente para alguém que está na faixa errada e quer passar-nos à frente. Ou mesmo nós na faixa errada e a querer passar à frente de alguém. As buzinas ouvem-se, mas é raro. Ali há todo um entendimento silencioso e caótico que quando se compreende, passa a ser divertido de observar.

(Tão pequenino e já tão precoce, a querer colocar o contador a zero antes de iniciar uma viagem... ;-) )

Agora passando para o ponto de vista dos que andam a pé... Hum... Há zonas da cidade em que é impossível andar com um carrinho de bebé. Nem imaginam as voltas imensas que tivémos que dar ao ter a infeliz ideia de fazer alguns percursos diferentes. Chegávamos a um ponto, já bastante avançado, em que tínhamos mesmo que voltar para trás para retomar o caminho do costume. Além disto, é claro que há alguns bairros que não se adaptaram ainda ao aumento do fluxo de trânsito. Os semáforos são inexistentes, ou raramente se tornam verdes para os peões passarem e cuidado ao atravessar onde não há semáforos. Em Curitiba não há prioridades para quem anda a pé. Isso está a mudar, e começarem pelo centro da cidade. Agora, e apesar de muitos automobilistas não estarem habituados e não respeitarem, as passadeiras funcionam como aqui: há alguém à espera para atravessar a pé, numa passadeira, é preciso parar o carro e deixar passar. É a regra. Mas nos bairros mais periféricos ainda não é assim. Lá chegarão, certamente. :-)

E depois de um post inteiramente dedicado à condução em Curitiba, vou fazer novo intervalo. Acho que no próximo post me vou dedicar à gastronomia e aos restaurantes. E talvez fale também no Mercado Municipal, que é um dos "must see" obrigatórios desta cidade. :-)

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Boa noite!

Bom jantar,
Boa noite.


O menu desta noite:

- Iogurte magro (porque era o que havia. Mas alterno muito com iogurte meio-gordo, ou mesmo iogurte grego. O elemento comum entre estas variedades todas de iogurte é que são sempre naturais. Não uso iogurtes açucarados nem com aromas ou pedaços, pois vêm sempre com quantidades absurdas de açúcar).
- Cereais integrais (com arroz tofado, aveia integral, trigo integral, etc. e mel)
- Pêssego!

Há dias em que não tenho muita vontade de comer à noite. É frequente fazer refeições mais ligeiras. Umas vezes sopa, outras vezes wrap de salmão fumado com queijo fresco, alface e laranja, também alterno com wrap de fiambre de aves, queijo fresco, alface, tomate e molho de iogurte. Hoje foi a vez do iogurte com cereais e fruta (pêssego).

Só raramente é que faço um jantar clássico. E cada vez mais só quando vamos jantar fora (quer seja em restaurante, quer seja em casa de amigos ou familiares).

O pequeno-almoço tende a ser cada vez mais com baixo teor de hidratos de carbono, por causa dos motivos explanados aqui, por exemplo. Ou pelo menos com uma maior proporção de proteínas e de gordura.

Espero que tenham uma noite descansada. :-)

"And now for something completely different": "Manteiga" desmaquilhante!


Não sei se é possível escrever poesia acerca de um desmaquilhante, mas asseguro-vos de que é possível dizer maravilhas de um (vá lá, para acabar o dia de hoje dedicado a posts sobre maquilhagem... hehe).

Aqui a "je" não se maquilha diariamente, e por isso, não acompanha as tendências nem os processos evolutivos em matéria de desmaquilhantes. Usava até aqui o da minha marca preferida para o rosto e olhos, que é de consistência cremosa e aplicável com os clássicos discos desmaquilhantes. Irritava-me o facto de, mesmo que só tivesse um creme BB na cara, sem mais maquilhagem, ao passar o disco desmaquilhante com a água micelar, ainda saíam imensos restos, o que me dava pouca vontade de continuar a usar ou aquele desmaquilhante, ou bases, cremes BB ou qualquer tipo de maquilhagem. Claro, o elo mais fraco foi mesmo o desmaquilhante.

Após ter lido este post, resolvi experimentar o "Take the day off" da Clinique. É certamente algo que eu nunca tinha visto.

(daqui)

Este bálsamo desmaquilhante vem em estado sólido numa embalagem de vidro. Parece manteiga. É preciso alguma coragem para enfiar ali os dedos e retirar uma quantidade generosa (assim como quem ataca o pacote de margarina ou manteiga, para retirar uma quantidade para untar uma forma de bolos, por exemplo). Em primeiro lugar, porque não é um produto barato. Em segundo lugar, porque... Enfim, a imagem de besuntar a pele com banha não é propriamente agradável.

Depois de se ter conseguido cobrir as pontas dos dedos com a cera/manteiga, é só espalhar no rosto, pelas regiões maquilhadas. Como se se estivesse a aplicar uma máscara. Cobrir bem, massajando em movimentos circulares e deixar o bálsamo dissolver a maquilhagem. Não é necessário o uso de discos desmaquilhantes para aplicar este bálsamo. Só mesmo as pontas dos dedos (previamente bem lavados, não era preciso dizer sequer, certo?).

Embora eu continue a usar o meu rico desmaquilhante bifásico da bareMinerals para os olhos, e embora a própria Clinique tenha também um desmaquilhante desse tipo e da mesma linha (Take the Day Off), este bálsamo de que trata este post também dá para usar como desmaquilhante para os olhos.

Ora, estamos neste momento com a cara coberta de manteiga derretida misturada com maquilhagem meia dissolvida. A sensação de ter enfiado a cara numa embalagem de margarina é cada vez mais aflitiva e os dedos besuntados fazem pensar que ainda vamos ter que limpar pelo menos as torneiras com algum sabão com alto poder desengordurante.

Mas! E há sempre um "mas", e este "mas" é dos bons!

Abre-se a torneira e a primeira coisa que mergulhamos na água são os dedos. E não é que o bálsamo sai com água como se de sabonete se tratasse? Maravilha!
E o ânimo regressa! E agora as mãos levam quantidades generosas de água tépida ao rosto, sem medos! E o rosto começa a libertar-se assim da capa de maquilhagem que o cobriu durante todo o dia e a sensação de frescura e limpeza eficaz começam. A pele é deixada realmente limpa, livre da maior parte da maquilhagem (descobri que um desmaquilhante por si só deixa sempre resíduos, mas este é dos que deixa menos!) e muito suave.

Agora basta passar a água micelar, de que já tinha falado aqui, e lavar finalmente o rosto. Um "splash" de água fria no final da lavagem complementa muito bem a acção do tónico. Agora a pele está pronta para qualquer creme de tratamento que estejam a fazer (pode ser simplesmente o hidratante).


Cuidados diários com a pele - Hidratação labial


E já agora, uma corzinha, também. :-)

(Vá, mais um postzinho sobre maquilhagem para não perder a prática... ;-) ).

Os meus lábios, como o resto da pele, são muito sensíveis. Não me dou muito bem com muitas marcas, mas como gosto de uma corzinha e queria aliar esse factor à protecção contra UV e hidratação profunda, fui experimentando aqui e ali e encontrei os batons hidratantes do Boticário.

A linha Make B. tem inúmeras possibilidades e cores. Mas como já sei como é a minha pele, não me adianta muito perder-me pelo catálogo. Na secção de maquilhagem para a boca, fui directa aos hidratantes com protector solar (FPS 20 UVA++). E encontrei a linha Hidralip. Escolhi um Rosa Neon, porque infelizmente poucas cores ficam bem no meu rosto. O rosa é das únicas (com imensa pena minha, porque eu adoro os vermelhos escuros, sanguíneos ou sião). Mas gosto deste tom rosa, vá lá! :-)

 Make B. Batom Hidralip - Rosa Neon
Assim que se passa nos lábios sente-se uma sensação cremosa e agradável e a sensação de secura desvanece-se rapidamente. Tem um efeito prolongado, mas no Verão, por causa da exposição mais severa ao sol, preciso de o renovar várias vezes ao dia. Pode até durar as 24h de que falam no site d' O Boticário, mas não sem renovar a aplicação pelo menos de 3 em 3 horas.

Confio na eficácia deste batom porque quando fico mais "indoors", pelo escritório ou em casa, sem ar condicionado ligado, dura-me o dia todo e só o retoco após comer. E olhem que bebo muita água! Mesmo assim, este Hidralip da linha Make B. aguenta-se muito bem! :-)

O segredo: além do baton hidratante, adquiri também o brilho labial da mesma linha. Em tom pink, passa-se por cima do Hidralip e os lábios ganham outro volume! E mais vida! É muito fácil de aplicar e também é duradouro. Não resseca a pele dos lábios e a minha pele tolera-o muito bem!
O meu é em tom Pink! :-)
Make B. Brilho Labial Star Lip - Pink

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Uf...!

Há dias em que é difícil levantar da cama sem antes dar uma palmadinha nas próprias costas, respirar fundo (sim, imagine-se: respirar fundo!) e dizer: "coragem".

Mas também há dias que começam assim e que terminam tão bem! Com uma palavra daquelas que sabe bem ouvir, um treino, uma dose extra de paciência, uma beijoca do/no filhote, um serão tranquilo, o Master Chef Canada, as corujas do mato a piar lá fora e tudo fica bem novamente. :-)

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Curitiba, Abril de 2014 - Parte I

Eu tenho sentimentos mistos relativamente a grandes viagens: por um lado há muito pouca vontade de preparar malas. E agora com um pimpolho de 2 anos, as coisas tornam-se complicadas a duplicar (incluindo o preço dos voos). Por outro lado, depois de tudo pronto, começa aquela excitação típica da viagem em si. Este sentimento é muito positivo.

Há sempre aquela vontade de voltar a algum lugar onde já se esteve e se gostou, ou de se visitar um país diferente, ou uma cidade nova! :-)

Desde pequena que tenho um certo hábito de viagens grandes. O meu baptismo de voo foi uma viagem Lisboa - S. Francisco (ou seria Los Angeles? Agora não consigo precisar), era eu um pouco mais velha do que o L.. Foi em 1981. Ainda guardo na memória algumas imagens bastante nítidas daquela viagem aos EUA.

Este ano, a decisão foi repentina. O L. ia completar o 2º aniversário e passaria a pagar tarifa completa um mês antes. Foi uma espécie de "é agora ou nunca!". E era mesmo! E foi agora!

Curitiba é no Sul do Brasil, como sabem. O Sul do Brasil é um pouco como aqui em Portugal. Só que ao contrário. E mais agreste em termos de frios, calores, chuvadas. Mas o que quero dizer é que não é o mesmo clima abafado do Nordeste. É frio e seco no Inverno, quente e chuvoso no Verão... De uma maneira geral. Porque na verdade, há as 4 estações do ano num só dia durante mais de metade do ano, e Curitiba é também conhecida como "Chuvitiba".

Abril pareceu-nos um mês excelente para pôr pés ao caminho (ou asas ao céu, o o que quiserem). Se não, vejamos: fora de época alta (Natal e Ano Novo é época alta em qualquer ponto do Brasil. Eu sei, já experimentei), já sem ser no meio do calor abrasador e abafado, e sem ser em pleno Inverno gelado (mas lindo e soalheiro! E também um pouco chuvoso..). Certo?

Certíssimo. Foram umas férias fantásticas! A viagem correu lindamente! Nenhum dos cenários dantescos que eu vivi na minha mente se confirmou. O L. dormiu a viagem toda, apesar de ligeiramente constipado e apesar da excitação da novidade. Demorou a adormecer e estava bastante birrento e electrico, mas quando finalmente apagaram as luzes da cabine, lá adormeceu e só acordou à hora do pequeno-almoço, a menos de duas horas do destino (a viagem dura 9:30h, começou às 23:30 de Lisboa). Foi uma maravilha (para cá, menos bem, mas dentro do género, foi optimo também!).

 O L. adorou conhecer as tias e os tios, a prima, os amigos... Portou-se lindamente! Só tivémos uns problemas com a alimentação, pois a adaptação aos novos sabores foi lenta e mãe que é mãe tem um ataquinho cardíaco a cada colher de comida cuspida ou recusada. Mas entre iogurtes naturais, bananas (muuuitas bananas...), uvas, sopas, frango, bolachas, papas, os cozinhados da tia Xanda, etc... Lá foi aceitando comer quantidades cada vez mais decentes e portanto mais espaçadas (os primeiros 2-3 dias foram passados em casa comigo a correr atrás dele a tentar que comesse.. uf!). Digamos que a 3-4 dias do regresso as coisas estavam a correr como em casa... hahaha

Os dias passaram tranquilamente, com brincadeiras no relvado em frente à casa, ou dentro do carro do Tio Nê, ou no caminho da entrada, ou dentro de casa, ou nas poças de água deixadas pelas típicas chuvadas Curitibanas de fim de tarde... Com o tempo lá fomos conseguindo relaxar e apreciar o L. nas suas descobertas do mundo. Desfez e refez todo o armário de tampas e caixas de plástico da cozinha da Tia Lu, deu cabo dos ouvidos de todos na bateria do tio, cansou a prima Júlia com pedidos de colo e abracinhos (aquilo é que foi amor à primeira vista, pela prima! Que fofooo!), esborrachou o Tobias, o cachorro idoso, extremamente paciente para o L... Despejou o frasco de "balas" da tia Xanda vezes e vezes sem conta. Descobrimos que já tinha descoberto o Pocoyo, e descobrimo-lo também nós. É giro! Também descobrimos alguns membros interessantes da fauna Curitibana:



Para não mencionar os passarinhos de várias cores, sons e feitios (alguns até com um feitiozinho bem agressivozinho).

Passeámos pela cidade, a pé, com um carrinho de bebé emprestado (foi providencial! :-) ). Passeámos de carro pela cidade, com um Volkswagen empresado! Providencialíssimo também!). Curitiba é uma cidade simpática! Como todas as cidades brasileiras, tem o seu "modo de emprego". É uma cidade violenta (e cada vez mais, pelo aumento populacional de que tem vindo a ser palco ao longo dos últimos 10 anos. São sobretudo pessoas das áreas metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro que fogem à ainda maior violência destas cidades gigantestas - até tenho aqui um episódio impressionante para vos contar acerca do 1,5 milhões de pessoas que saíram para passar a Páscoa na praia e eram esperadas num Domingo à noite todas de uma vez, de volta a São Paulo. Já conto, já conto.).
Mas repito: Curitiba é uma cidade simpática. Se não estivéssemos a falar de um país com dos maiores elevados índices de violência urbana, eu até me sentiria lá como em Lisboa. Mas não consigo evitar uma sensação de fundo de insegurança, que apesar de se ir aligeirando a cada vez que lá regresso... Não me abandona nunca. A par de Curitiba, as cidades onde me sinto mais em casa, como se estivesse na minha querida Lx, são Toronto (magnífica!) e Paris (adoro!).

Mas adiante!

Conduzir em Curitiba é uma aventura! Será, principalmente, uma questão de hábito, mas nos 20 dias em que lá estivémos (fui eu a condutora de serviço), comigo a conduzir diariamente pelas ruas da cidade, não consegui habituar-me.
Já conduzir pela famosa BR116, que além de percorrer o Brasil de alto a baixo (e vice versa), liga Curitiba a São Paulo, ui, essa é que foi uma aventura "daquelas".
Felizmente o L. dormiu boa parte da viagem, e quando não dormia, ia bem disposto a cantarolar e a "conversar".

E parece-me que vou dividir esta viagem em vários posts, porque este já vai longo e o objectivo não é escrever um romance de viagem num post. Mesmo que fosse um romance baseado em factos reais. ;-)
Até já, para quem quiser continuar a ler. :-)

"The unstoppable power of strong women in branded video"

Hoje queria quero partilhar convosco um artigo que faz uma excelente revisão sobre a nova tendência/alvo das Marcas para as suas campanhas de Marketing.
É interessante constatar como há "temas" efémeros (que conquistam um pico que audiências no âmbito de um acontecimento especial - como é o exemplo do Mundial de Futebol 2014), e como há temas que parecem "agarrar" mais a atenção do público alvo (e até outro público em geral, indirectamente), de forma mais persistente.

O tema "o poder das mulheres" tem sido utilizado pelas marcas nos últimos tempos, de forma cada vez mais consistente, numa tendência iniciada pela Dove nos seus vídeos publicitários em que retratam e enfatizam as mulheres comuns, por oposição à imagem de mulheres esbeltas, lisas e "photoshopadamente" perfeitas que até recentemente as marcas tinham vindo a querer fazer passar como "porta-estandarte" das suas mensagens.

Neste artigo podem ver-se alguns dos vídeos mais chamativos e que têm percorrido as redes sociais, tendo-se tornado virais (até rima!). 

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Sobre Lisboa e a sua promoção lá fora

E eis que surge no OZY um artigo sobre Lisboa e a sua aposta na Arte, Design e Cultura com forma de fazer frente a uma grave Crise Económica que assola todo o país.
O artigo refere vários bons exemplos do que tem sido feito para promover Lisboa de um ponto de vista cultural e o desenvolvimento de negócios. O objectivo: trazer investimento para Lisboa, de outras formas que não as mais tradicionais, e permitir aos habitantes e visitantes o usufruto de uma Lisboa ainda mais aberta ao Mundo e que se mostra capaz de dinamizar os seus pontos fortes.

No artigo referem-se ao aproveitamento de zonas industriais abandonadas e reabilitação de edifícios históricos com alguns exemplos concretos (como a LX Factory). Não é referido, mas o que dizer do projecto Time Out Mercado da Ribeira, onde o design, os sabores, os aromas, o artesanato e a tradição se fundem num espaço revigorado e convidativo? :-) 

A aposta clara na arte e na cultura poderá ser benéfica a médio e longo prazo para a economia Lisboeta e Portuguesa, colocando-nos no Panorama Cultural e Artístico Europeu de uma forma mais assertiva. Sempre fomos fortes no Turismo Cultural, mas cada vez mais e de formas mais diversificadas e apreciadas!

Boa promoção! É preciso sabermos aproveitar estas "abébias". Recordo-me aqui de outra (gosto tanto dos Dead Combo e da Lisboa Antiga! ;-) ):

O look de hoje:

À medida que a boa forma volta a reinar, já vai havendo vontade para aparecer mais vezes de vestido no trabalho. É bom dar um descanso às calças de ganga e corsários e arejar alguns vestidos que já tinha algumas saudades de vestir, de antes de o L. ter nascido. Já voltei a conseguir vestir o que vestia antes! Yey!

Que não vos pareça superficial o que aqui se escreve em matéria de auto-estima, apresentação, presença... Tudo isso. É como uma bola de neve: se nos sentimos bem, cuidamos mais de nós, ficamos mais bem dispostos, com mais paciência (aqui também depende muito do feitio e o meu é péssimo, mas ando a trabalhar nisso :-P), mais sorridentes, menos queixosos, mais "de bem com a vida" e cuidamos mais de nós (e assim sucessivamente). Um pouco de vaidade e sentido de auto-cuidado são elementos saudáveis desde que mantidos em níveis equilibrados. Quando a vaidade começa a "subir à cabeça" e a arrogância toma conta, isso já é patológico. E extremamente desagradável.
E tudo isto nada tem de superficial.

Então, hoje vim assim:

Aqui

E o cabelo mais ou menos assim (aqui).


O tom do vestido aqui está demasiado avermelhado. É mais cor-de-tijolo. A sandália é Melissa. Tão confortável!

Desejo-vos uma excelente semana de trabalho, ou de férias! ;-)

Há coisas preciosas, não há?


Preciosas, intemporais, eternas, que nos trazem um sorriso ao rosto, que guardamos no coração e que no-lo aquecem. :-)
 (Ouvir este poema ingénuo pela voz de Eva Cassidy logo pela manhã, é um excelente remédio contra o efeito "2ª feira", digo-vos eu).

domingo, 24 de agosto de 2014

Three words for you tonight:

"Call me Fitz"

Even better than "Californication" in its own twisted way. Great sarcastic humour, cynic as hell, in quite well balanced quantities. Great TV show. And its a Canadian production! Almost too good to be true! ha!

Here's a short word on this TV show from Wikipedia, for those of you who haven't had the pleasure yet. Here in Portugal, its on Sunday nights on FX (a Fox channel), if you're interested.


Da arrogância, ou... É a vida!

Quando nascemos somos todos heróis.
O parto é um momento de grande heroísmo.

Caramba, as pressões, torções, deformações e outros tantos "ões" a que são sujeitos os corpos (quer da mãe, quer das crias), e mesmo do pai, se é de estômago mais frágil e mesmo assim insistiu em assistir a tudo, são para lá do imaginável.
Mas nós aguentamos. E nascemos e fazemos nascer.

Depois a vida vai-nos vergando, torcendo, testando... E uns voltam a erguer-se e prosseguem felizes por estarem vivos, outros vão deixando a vida fazer o que quer deles. Outros ainda armam-se de popularidade, descobrem o que é de fácil aceitação e fazem toda uma vida da aprovação de séquitos de seguidores de quem mantêm a distância. Não se dignam sequer a dirigir-lhes palavra. Mas não vivem sem eles. São antipáticos, arrogantes.

É tudo uma questão de carácter. Ia dizer de "tomates", mas não ficava muito bem, sobretudo para as mulheres de carácter. Um grande amigo meu resolvia essa questão dizendo "tu és uma mulher de "ketchup"".

Seja o que for, tudo na vida é uma questão do seguinte cocktail: 1/2 dose de sorte, três doses de carácter (inclui capacidade para assumir as decisões que toma e enfrentar cada consequência que delas advenha e também saber distinguir quando se lhe dirigem com segundas intenções ou por sincero interesse no que foi dito), prefazer com optimismo, capacidade de empatia, humildade e simpatia e coar, deitando fora a autocomiseração (agora sem hífen).

E é isto. Mesmo que a puta da vida (essa entidade com vontade própria capaz de decidir tudo por nós - sarcasmo, ok?) pregue alguma daquelas partidas incapacitantes. Ou quando nos leva alguém sem quem nos julgávamos incapazes de sobreviver. E mesmo assim, há muito boa gente nessas condições que têm muito mais "tomates" ou ("ketchup") do que muitos que andam por aí por seu próprio pé, de perfeita saúde.

Agora que penso nisso, a vida só desafia verdadeiramente, quem tem arcaboiço para lidar com o repto.

Exercício e alongamentos

Fazer um bom alongamento no final do treino é muito importante.

O alongamento é um movimento natural do corpo e o melhor exemplo de que me lembro para exemplificar este agrumento é o espreguiçar. Não ocorre apenas de manhã, embora nesta altura do dia seja mais notório.

Após o exercício intenso, o alongamento serve para que os músculos e tendões voltem a um estado de tónus confortável. O exercício muscular específico, requer um enorme esforço de contracção por parte dos músculos e um trabalho intenso por parte de todos os tendões e ligamentos existentes na área trabalhada. O alongamento serve para ajudar todos os elementos anatómicos participantes do exercício a regressarem à sua posição natural de repouso.

Um alongamento bem executado após um treino muscular intenso, ajuda a evitar lesões musculares e de tendões. É tão importante como um aquecimento prévio antes da sequência de exercícios. Além disso, minimiza um pouco aquelas dorzinhas e sensação de "emperrado" do dia seguinte... hehehehe

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"Siberian Tiger by Malene Th" by Malene Thyssen - Own work. Licensed under CC BY 2.5 via Wikimedia Commons.

Até os "gatinhos" se esticam todos! ;-)

sábado, 23 de agosto de 2014

Treino de Ginásio - Perda de peso/massa gorda e tonificação muscular

Acabadinha de regressar do treino e de recuperar o fôlego!

Para já o treino consiste em:

- 10 minutos de treino cardio (hoje comecei pela elíptica)

Seguidos de uma série de 15 repetições de:

- Leg extension - 31Kg

LegExtensionMachineExercise.JPG
"LegExtensionMachineExercise". Licensed under CC BY-SA 3.0 via Wikimedia Commons.

- Leg curl - 25Kg



- Chest press - 13,5Kg



- Shoulder press (de pé, com alter. Os alteres juntam por cima da cabeça no final do movimento) - 3Kg


- Lats (pull down machine) - 25Kg

PulldownMachineExercise.JPG
"PulldownMachineExercise". Licensed under CC BY-SA 3.0 via Wikimedia Commons.

- Glúteos - 45Kg


- Bíceps com alter (de pé. Os cotovelos não se movem, só dobram e distentem) - 4Kg



- Tríceps (máquina - os cotovelos não mexem, apenas dobram e distendem, a partir da altura do peito, para baixo) - 7,5Kg

CableMachinePushdown.JPG
"CableMachinePushdown". Licensed under CC BY-SA 3.0 via Wikimedia Commons.


- Abdominais com pernas a 90º - 30 repetições
- Abdominais laterais - 25 repetições para cada lado

- Mais 10 minutos  de cardio (a bicicleta estava vaga, desta vez hehe)

Seguidos de mais uma série de 20 repetições em cada uma das máquinas/alteres mencionados acima.

Seguidos de mais 30 abdominais com pernas a 90º e 25 repetições para cada lado nos abdominais laterais.

Sem esquecer os exercícios de alongamento no final, com permanência de 20 segundos em cada uma das posições, relaxando para ir mais longe no alongar do músculo (aqui é um excelente momento para aplicar técnicas de respiração e alongamento aprendidas no Yoga! ;-) )

Regra de ouro do Yoga (também chamada regra da segurança): Esforçar sem forçar! :-) 

Não descuidar a alimentação.

ATENÇÃO: Não é para deixar de comer! É para comer de forma saudável! Fruta, legumes, muitas proteínas, moderar os hidratos de carbono de absorção lenta (mas sem os abolir por completo). Preferir os cereais integrais.
Quanto aos produtos "light", eu não lhes ligo muito. A não ser no que concerne a redução de gorduras. Mas quando a redução é nos açúcares, desconfiem: os adulcorantes podem ser mais prejudiciais do que consumir açúcar (sacarose). Prefiram sempre os açúcares presentes naturalmente nos alimentos (por exemplo, a fruta é rica em frutose! A melancia é um excelente alimento para esta altura do ano. Bem como os melões e meloas). Evitem, portanto, produtos com edulcorantes. Volto a reforçar que mais vale comer um docinho de vez em quando. ;-)

Pronta para mais um excelente fim-de-semana, que desejo para vocês também!

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

1º treino a sério, depois do treino de adaptação:

L., levas-me tu ao colo para a cama, hoje?
Eu até me arrastava, mas nem nos braços tenho força...

Prognóstico para amanhã:
Das duas uma - ou acordo transformada em "super-mulher", ou a precisar de um "super-analgésico"... Ou a precisar de muletas, ou de férias, ou de ajuda para me levantar...

Isto agora é que é a sério. E a doer.

Mas só de visualizar o resultado final pretendido, até sorrio! Vale a pena! ;-)

Edit (23-08-2014): no início do treino de adaptação (6 sessões, 1 mês), estava com 73,2Kg para 1,75mts de altura e 37,8% de massa gorda (o ideal seriam 27%). Agora, no início do treino "a sério", estou com 72,4Kg e 35,3% de massa gorda! :-)

Motivação é tudo. Amanhã lá vou eu de novo:





Obcecada? Não. Motivada! É esteticamente agradavel e, melhor de tudo: é saudável! :-)

Conversas de criança: anatomia

Já não é a primeira vez que tenho que me rir com uma daquelas associações engraçadas próprias de um pirralho de quase 27 meses.
Ora um dia destes (ou uma noite destas), estávamos nós no meio de mais uma tentativa de vestir o pijama, eu debruçada sobre ele, na mesa da troca da fralda, em preparativos para mais uma noite de soninho precioso.
Nessa altura já tinha eu começado falar mais a sério, depois de 10 minutos na galhofa, porque cada vez que tento enfiar-lhe uma perna do pijama ele foge-me com os pés e ri-se, todo divertido.
E a apanhar frio. Pois é, que este Verão "moderado", tem noites dignas de Outono a sério e o pirralho detesta tudo o que é lençóis e cobertores por cima.

De repente o moço fica muito sério, parado a olhar na direcção do meu peito. Aqui consigo enfiar-lhe uma perna no pijama, aproveitando o momento, e nisto, o "gaijinho" aponta na direcção das minhas boobs e sai-se com esta: "baguigas"!

Ah pois é! Aqui a mamã tem 3 barriguinhas lindas. Mas todas no lugar. Bom, a verdadeira barriga ainda não está, mas para lá caminha. Aliás, deve vir daí a confusão...
Esta fase da aprendizagem dos nomes das coisas é tão gira, não é? Claramente falta-lhe ali a noção de algumas partes da anatomia. Já deve ter-se esquecido dos tempos em que era alimentado ao peito... Lá vou eu ter que lhe explicar tudo bem explicadinho. Mas fica para outra altura, que já tinha tentado e o puto continua a insistir em chamar-lhes "barrigas".

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Anacronismos

Numa das minhas pesquisas diárias, no âmbito do trabalho, deparei-me com esta pérola documental em 24 imagens, homenageando de forma singela alguns marcos históricos protagonizados por mulheres. Tive que partilhar convosco: link aqui.

Deixo-vos uma das imagens, que escolhi por achar particularmente interessante (embora tivesse sido uma escolha difícil!):

 
someguyfromcanada

Trata-se da fotografia de Annette Kellerman posando em fato de banho, tirada em 1907. Reparem bem quão vestida ela estava: até os pés estavam cobertos. Parece que Annette foi detida por exposição indecente... What???? Ah, pois! Faltou cobrir os bracinhos e o decote também é demasiado arrojado. E também nunca é demais ir para a praia com uma gola a cobrir completamente o pescoço. Mas que indecências são estas??

Mas deixando os sarcasmos de lado, e por muito insólito e obsoleto que possa parecer, nos tempos que correm há religiões regiões do mundo em que ainda é assim...
Um dia destes andava eu a passear por essa blogosfera fora e encontrei um blog (bastante frequentado, por sinal, com um registo descontraído, mas sem fazer pouco dos leitores, o que é excelente. Já que fazer troça dos leitores, parece ser uma moda muito apreciada actualmente. Por autores e pelos próprios leitores... Aqui o "WHAT???" também se aplica, a meu ver... Mas essa é uma questão de gosto pessoal e não o vou discutir aqui), e encontrei um exemplo, que vos deixo, através de uma descrição e uma fotografia de uma situação passada este Verão, algures mais a sul. Foi também este "encontro casual" que me fez escolher esta de 24 imagens para ilustrar este post.

Maquilhagem Digital!

Confesso que sou fã de todos os que projectos que põem a alta tecnologia ao serviço do dia-a-dia. Sentir que as coisas que se viram no filme "Minority Report", por exemplo, ou que se vêm na série CSI estão mais próximas do que se pode imaginar. É simplesmente fantástico! Toda a questão dos "Wearables" também me deixa muito curiosa e com vontade de não perder nem uma pitada do que se seguirá!

Voltando à valorização da imagem pessoal, queria partilhar com os dois ou três resistentes (tantos? sera? :-D) que têem pachorra para me ler, um projecto inovador que se baseia num conceito sobejamente conhecido na área dos multimédia interactivos.

Pegaram em duas tecnologias amplamente divulgadas e muito usadas no mundo do marketing e activação de marcas: o videmapping (lembram-se daquele evento com projecção no Terreiro do Paço, em 2013? Por ocasião da celebração do 25º aniversário do 25 de Abril de 1974) e o "face tracking" em tempo real. Pegaram nestas duas tecnologias, dizia eu, e aliaram-nas numa ferramenta que pode ser o aliado do futuro para a Medicina Estética, por exemplo. Ou da cirurgia de reconstituição. É uma espécie de Maquilhagem Digital que tem potencialidades incríveis!

Eu vou seguir com atenção o desenrolar deste projecto! Será que alguém pega no conceito? :-)



OMOTE / REAL-TIME FACE TRACKING & PROJECTION MAPPING. from something wonderful on Vimeo.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Bom dia!


Já quase à hora do almoço venho contar-vos que a manhã de hoje começou assim:


Uma bela caneca almoçadeira com uma banana grande, cortada às rodelas, cereais Kellogs Special K de Aveia integral e mel (eu queria investir nos cereais integrais, e como gosto de aveia, escolhi este. Também tem arroz tufado e outros cereais. É agradável, mas mesmo assim tem muitos açúcares e provavelmente, quando acabar esta caixa, compro outro. Também gosto de ir variando, por princípio) e ainda, umas 4 ou 5 colheres de iogurte grego natural.

Uma delícia.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Pep talk

Quem escreve para os outros esconde-se abaixo da superfície.
Nunca se revela.
Vende, não dá.
Quem escreve para si, oferece tanto que chega a ser sufocante.
Às vezes.
Não é para todos, receber.

Desafio: escrever poesia sobre um desmaquilhante.

J.M.

Foto daqui

Viagem Matinal

Aaaaah...

Como é maravilhoso trabalhar em Agosto!
E ter o privilégio de vir uma vez de carro para o trabalho (por norma, sou utente da CP) e apreciar a magnífica paisagem litoral sem ter ninguém a arrastar-se à frente, nem a fazer sinais de luzes furiosos atrás...
A 60Km por hora pela Marginal ouvindo música e respirando fundo depois da acelerada rotina matinal e antes de entrar na rotina do trabalho (aligeirada pelo típico período de férias de meia Lisboa, mas nem por isso menos exigente).

Já perto de chegar ao trabalho, numa zona onde os sinais de limite de velocidade (e o radar!) são bem explícitos, acordo deste idílio por um tipo parado atrás de mim num semáforo vermelho, depois de o ver aproximar-se perigosamente da traseira do meu pópó: "ai, queres ver que é desta que me pagam a amolgadela da porta traseira?" Digo. Alto. E ainda tenho tempo para me perguntar se ele quereria que eu excedesse todos os limites de velocidade e ainda passasse o sinal vermelho. Se calhar queria. Temos pena.

Mas pronto. Sem sarcasmos, e deixando o stress para os que gostam dele: é mesmo muito agradável vir trabalhar em Agosto! :-)


segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Ramblings


Sometimes, the best way to make things work is to just let go.

Give up fighting.

Specially when you're fighting against things that are beyond your control.
When you feel you've reached a summit, and there's nothing more to climb, just sit down and enjoy the view. 

(photograph from here)

When you do all you can, you shouldn't feel gilty if things did not work the way you've planned. Or frustrated. It's not up to you anymore.

Wait.
If it's meant to happen, it will happen.

And if it doesn't happen the way you've dreamed it would, it's just because it wasn't supposed to happen that way.
Deal with it and move on.

Be happy with what you've achieved and let the world flow around you.
You're beautiful.
And you're wonderful.
And you will never please everyone at once.

If someone did not pay attention to you when you needed them most, don't complain.
They may also be going through a rough patch and they certainly have their own burdens to carry.
And if eventually they tell you they need you, don't turn your back on them just out of sheer spite.
You should only feel frustrated and discouraged when you refuse to do your best.

Let go.
Enjoy your life.
Don't go chasing after things or people who seem to be running away from you.
Let them go. If they want to be with you, they will meet you half way.
It should be team work you know, to nurture a relationship.
And be happy.

When everything seems to be against you, just stop and relax.
And let yourself go. Just indulge yourself in pleasureable activities.
Do things you really love to do. Distract your mind.
It's probably just your brain that's overloaded. You're thinking too much.
Wait a day or so. Let go. Let yourself go.
You'll see things weren't so dark after all.
It was probably just a phase.
Or perhaps just the damn hormones.

Ha! :-)

J.M.

Lauren Bacall

Nos últimos dias têm sido grandes as perdas para o Cinema (e não só. Tem sido um Agosto bastante negro).

A morte do actor Robin Williams foi amplamente falada nas redes sociais e divulgada pelos Meios de Comunicação Social.

Robin Williams era daqueles actores que consegue transmitir todo o peso, a densidade e o drama das personagens que representava. Diria mesmo que é daqueles que consegue encarnar na personagem. Transforma-se nela enquanto a trabalha. E isso transpira na tela, no grande ercã. Todos recordam certamente filmes como "O Clube dos Poetas Mortos", ou "A Fantástica Aventura do Barão", entre muitos outros.

Mas este post servirá sobretudo, em jeito de homenagem póstuma e tardia, para recordar também o menos badalado desaparecimento da grande actriz Lauren Bacall no passado dia 12, aos 89 anos.

(fotografia retirada daqui)


Lauren Bacall era dona de um olhar magnético, profundo e sedutor que nos impedia (e impedirá sempre) de tirar os olhos do ecrã do início ao fim do filme. Lauren protagonizou alguns dos grandes clássicos do Cinema Americano, de um tempo e estilo que dificilmente regressarão e que deixam uma certa nostalgia. Felizmente ficam os filmes que podemos revisitar sempre que desejamos. Lauren Bacall (e Robin Williams) não morreram.

Deixo-vos um video publicado pelo Jornal Expresso com um resumo de alguns dos olhares e momentos cinematográficos mais emblemáticos da actriz.


Cuidados diários com a pele - Olhos


Hoje dirijo-me especialmente às leitoras. ;-)

Há coisas boas e eficazes que têm que ser partilhadas.

Quando se é mãe, há a acrescentar, além da vida profissional, todo um rol de rotinas adicionais e que nos re-arranjam todo o calendário. O dia parece curto para tanta coisa, deitamo-nos cada vez mais tarde e acordamos cada vez mais cedo.

Às vezes é necessária uma ajudinha adicional e quero apresentar-vos o meu enorme amigo “Eye Know - High Protein Moisturising Eye Serum”, da Mama Mio.


A Mama Mio é uma marca que tem preocupações com os ingredientes que usa. Tendo eu uma pele “florzinha de estufa” e que faz alergia à maior parte dos produtos das marcas mais badaladas, sou muitas vezes forçada a procurar alternativas mais... Saudáveis. Mas quero-as igualmente eficazes, pois claro! 

Deixo-vos aqui o manifesto da marca Mio e transcrevo um resumo:

domingo, 17 de agosto de 2014

Feminismo vs Feminilidade


Após a leitura deste post, voltou-me à mente um tema que por vezes me ocupa algumas horas de reflexão: o feminismo exacerbado.

No fundo, o que critico veementemente, são os extremismos. Eu consigo entender o feminismo no contexto em que ele surgiu. E dou-lhe todo o mérito! Foi fundamental o início desse movimento pelos direitos das mulheres! Os homens e mulheres que estiveram na origem dos movimentos feministas bateram-se por causas tão diversas de acordo com os diversos contextos e localizações geográficas. Direitos como o direito ao sufrágio, ao emprego, e igualdade de circunstâncias em diversas outras frentes (lugares de destaque na política, em posições de liderança em diversas áreas, etc.) foram adquiridos com muito esforço e luta por parte quer de mulheres, quer de homens. Não digo que a igualdade de oportunidades seja já absoluta, mas foi percorrido um caminho longo e árduo que é absolutamente necessário respeitar e nunca tomar como garantido. É preciso ter consciência que esse caminho nunca terminará e que “dormir à sombra de uma bananeira" nunca fez ninguém avançar nem evoluir.

Consigo também, à luz dos valores defendidos pelos movimentos feministas desde os seus primórdios, em meados do Sec. XIX, conceber e defender de forma acérrima, o combate a favor dos direitos das mulheres em regiões do mundo onde ainda hoje são tratadas como objectos e/ou seres a dominar e subjugar. E reconheço que mesmo no mundo ocidental é necessária máxima vigilância e atenção aos problemas que afectam sobretudo as mulheres mas que não se resumem a elas, como a violência doméstica, a violência nas escolas, o tráfico humano, a escravatura moderna entre outras questões de extrema importância e gravidade (deixo aqui um link para um resumo interessante da História do Feminismo, como complemento desta minha abordagem que reconheço demasiado superficial – mas não com desconhecimento de causa!).

US Navy 080123-N-3385W-028 Cmdr. Adrienne Simmons, medical provider for Provincial Reconstruction Team Khost and only woman on the team, speaks at the groundbreaking ceremony for a women's mosque and park in downtown Khost City.jpg
"US Navy 080123-N-3385W-028 Cmdr. Adrienne Simmons, medical provider for Provincial Reconstruction Team Khost and only woman on the team, speaks at the groundbreaking ceremony for a women's mosque and park in downtown Khost City" by U.S. Navy photo by Ensign Christopher Weis - This Image was released by the United States Navy with the ID 080123-N-3385W-028 (next). This tag does not indicate the copyright status of the attached work. A normal copyright tag is still required. See Commons:Licensing for more information. বাংলা | Deutsch | English | español | euskara | فارسی | français | italiano | 日本語 | 한국어 | македонски | മലയാളം | Plattdüütsch | Nederlands | polski | português | Türkçe | 中文 | 中文(简体)‎ | +/−. Licensed under Public domain via Wikimedia Commons."

O que não compreendo são os preconceitos modernos do mundo ocidental contra as mulhers que querem singrar na vida e ao mesmo tempo cuidar de si próprias, gostar de sapatos, de roupa, de se maquilhar, de ter um aspecto cuidado e apresentável para as pessoas que as rodeiam. Gostar de sapatos não é, de todo, incompatível com o gosto pela leitura. E não falo de leituras ligeiras. Preocupar-se com os cuidados da pele, não é incompatível com a luta pelos direitos humanos em geral e das mulheres em particular. Gostar de se vestir bem não é necessariamente uma afronta a todas aquelas e aqueles que perderam a vida pela causa da liberdade feminina.

Há aqueles e aquelas de cabeça vazia (afecta todos, não as mulheres em exclusivo), mas que até podem ter aspecto desmazelado e há aquelas e aqueles com preocupações sociais, sociológicas, humanitárias e culturais, e que têm uma apresentação irrepreensível. E há todo um leque de nuances entre qualquer extremo.

Ter a mente aberta e conseguir não julgar os outros pelas aparências ou de forma demasiado rápida, não é para todos. Às vezes fico com a sensação de que andamos todos aqui aos berros, demasiado ocupados a tentar fazermo-nos ouvir, de tal maneira que não ouvimos ninguém à nossa volta...

Cuidados diários com a pele - Lavagem do rosto


E porque hoje é Domingo, há mais tempo para dedicar aos cuidados da pele do rosto. E para escrever também. ;-)

Este post é unisexo. Porque cuidar da pele do rosto (e da pele em geral!) não é coisa de mulher (ou homem) fútil. É coisa de quem se preocupa minimamente em manter funcional a “casca” com que se passeia por aí uma vida inteira o corpo.

Mesmo para quem não usa maquilhagem, a importância da limpeza e da hidratação da pele do rosto é extrema. Sobretudo à noite, quando regressamos de um dia inteiro de agressões (poluição, radiação UV, etc.). Para quem usa maquilhagem, a importância de uma boa limpeza duplica!

Eu não uso maquilhagem no dia-a-dia, e por isso este post é apenas sobre uma limpeza “básica”. Mais à frente falarei sobre desmaquilhantes e outros produtos para a remoção da maquilhagem, ANTES da limpeza.

Limpeza Nocturna:

1 - Desmaquilhar (quando há maquilhagem. Fica para outro post)

2 – Complementar o passo anterior com água micelar. Quando não há maquilhagem, uso apenas a água micelar aplicada com um disco desmaquilhante.

(eu uso a Sensibio H2O da Bioderma. É um pouco forte, mas refrescante e remove todos os restos de maquilhagem deixados pelo desmaquilhante. Eu uso esta por sugestão daqui, mas há muitas outras marcas, incluindo a Corine de Farme, com a qual me dou muito bem. Mas não gosto de todos os produtos da linha de rosto. Esta é uma conversa para outro post!)

sábado, 16 de agosto de 2014

Rotinas


A vida, para ser interessante, não precisa de ser uma montanha russa de emoções. E a rotina não tem que ser aborrecida.
Todas as coisas e pessoas que nos rodeiam precisam de ser tratadas com carinho e atenção, incluindo nós próprios, e há que estabelecer prioridades. Esta organização permite-nos sentirmo-nos satisfeitos connosco e sentir a vida a fluir com um mínimo de harmonia.

Claro, há que ser mestre na gestão do tempo. Ou pelo menos, há que saber usar o bom senso para estabelecer as tais prioridades. E se for necessário, ajuda a disciplina de acordar mais cedo, ou deitar mais tarde.

De noite, ir ao ginásio e cuidar do filhote até ele estar na cama a dormir (aqui ajuda muito o trabalho em equipa), depois jantar, descansar, ligar aos pais, aos tios, à avó, aos amigos, escrever, programar, actualizar regularmente o sistema operativo (uso o Arch Linux), consultar emails, responder, riscar responsabilidades e compromissos da “checklist”... Depois tomar duche, cuidar da pele e ir para a cama fresquinha que nem uma alface.

De manhã, acordar assim que o despertador toca, levantar assim que toca a segunda vez, 10 minutos depois, cuidar da pele do rosto, vestir, tomar o pequeno-almoço e preparar as lancheiras (mais uma vez, aqui é crucial o bom trabalho de equipa. Cá em casa somos daqueles que leva o almoço para o trabalho). Depois ir acordar o filhote, desejar um bom dia, sorrir, brincar, vestir e pô-lo a tomar o pequeno-almoço. Enquanto isso, mais preparativos, escovar dentes, colocar protector labial com anti-UV e hidratação máxima (e um pouco de cor, já agora). Tenho algumas preocupações em termos de composição dos cosméticos que uso. Mas sobre essa questão vou falando noutros posts.

Descobri que o segredo para manter a energia e a força de vontade, o ânimo, é arranjar tempo para cuidarmos de nós próprios. E encontrar coisas que gostemos realmente de fazer, nem que seja espalhar creme na cara e estudar aprofundadamente quais as melhores marcas, as melhores linhas, as melhores texturas. E logo aqui está todo um trabalho que nos toma tempo e nos mantém ligadas a alguma coisa. Não. Não é fútil saber cuidar de si própria. E como alguém me disse uma vez: “é óbvio que uma mulher que cuida de si própria, é mais apetecível do que uma que não o faz”. E esta observação não tem nada que ver com sexismo. Apetecível em todos os aspectos. Mesmo que seja só uma passagem efémera com um sorriso deixadado no ar e que nunca mais nos abandona. E quem diz mulher, diz homem.

Mas os meus interesses não se ficam por aqui. Todas as manhãs, depois de deixar o crianço na creche e ao chegar ao trabalho (chego sempre 15 minutos antes), abro todos os jornais online de que me lembro e faço uma pesquisa pelas principais notícias. Estou sempre a procurar, mesmo nas horas mortas da noite ou nos fins-de-semana, durante as sestas do filhote, notícias sobre os principais avanços da ciência (em várias áreas), fotografia de viagem, actividades para fazermos em família, locais bons para passar férias ou fins-de-semana. As receitas de culinária também me chamam a atenção, embora confesse que preciso de um estado de espírito muito específico e especial para me enfiar na cozinha a confeccionar algo diferente. Enfim, os assuntos não se esgotam.

E, minhas amigas e meus amigos, não é a maternidade/paternidade que nos vem impedir de cuidar de nós. Ou de fazermos pequenas grandes coisas que adoramos fazer: investigar, escrever, ler, programar, trabalhar... E que nos mantém vivas, alerta, actuais e, gosto de acreditar, interessantes. Primeiro para nós próprias, depois para todos os outros: começando pela família, amigos, e todos os outros.

Eu sei. Não descobri a pólvora nem inventei o fogo ou a roda. Mas este é aquele tipo de aprendizagem que só se faz passando por ele. A teoria não combate depressões nem a tendência para nos acomodarmos. Isso parte de dentro. E da vontade de viver a sério. E de tornar as rotinas em rituais apaixonantes e que passam a correr!

Motivação e Yoga


Hoje falo também das idas ao ginásio (será um tema mais ou menos recorrente). Ou ao Clube de Fitness, como hoje em dia se chama. Bom, reconheço que a filosofia é também um pouco diferente e a oferta de modalidades e opções também é mais variada.

O que é que faz uma pessoa levantar-se de manhã bem cedo, num Sábado, no meio de um fim-de-semana prolongado, para ter tempo de se preparar, cuidar do filho e tomar o pequeno-almoço a tempo de ainda fazer a digestão para ir para o ginásio?

Os filhos ajudam. Quando o L. acorda às 9h da manhã ao fim-de-semana, já podemos dizer que dormimos muito! “Slept in”, como dizem os povos de expressão inglesa. ;-)
A motivação, a tal que vem de dentro, é a mais importante. É a manutenção de um objectivo próprio e a capacidade de visualização dos resultados pretendidos e ter a consciência que só virão a médio-longo prazo. E não desistir. A forma física ideal (cada um tem o seu ideal), sobretudo para quem se entregou à inércia durante algum tempo, demora tempo a atingir.

E desenganem-se aqueles e aquelas que crêem que só deixar de comer, ou que entrar em dietas “malucas” e desregradas faz milagres. Aliás, na maioria das vezes, as dietas restritivas e sem apoio de especialistas, por si só, só têm maus resultados. Mesmo as dietas vegetarianas podem ser “enganosas”, se não forem bem cuidadas. Comer muitos hidratos de carbono de absorção lenta (amidos, sobretudo), e muitas oleaginosas, acumula reservas no organismo. As proteinas são fundamentais. Elas também são fornecidas através de uma boa alimentação vegetariana, mas é preciso cuidado com os alimentos ricos em hidratos de carbono, reforço. E é preciso muito exercício físico e muita auto-disciplina para atingir e manter a forma física com que se sonha. Mas é perfeitamente possível. 
Pelo menos no começo, é muito importante a escolha da modalidade. Quanto mais gostarmos, mais motivados ainda nos sentiremos.

Adiante!